O filho do nosso diretor amarrou uma menina a uma árvore sem imaginar quem ela era realmente ou o que aconteceria a seguir.
O Logan é o filho do nosso realizador. Os outros alunos apelidaram-no de “rei do bairro” e ele sentia-se livre para fazer qualquer coisa.
Tinha o hábito de implicar com os recém-chegados. Todos sabiam o que ele estava a fazer, mas ninguém se atrevia a dizer nada por medo dele.
Um dia, uma aluna nova, a Maya, chegou à nossa escola. Ela chamou a atenção de Logan. No início, apenas fez comentários maldosos atrás dela. Chamou-lhe “macaca”, mas Maya nunca respondeu, permanecendo em silêncio.
Os outros alunos também a evitavam, temendo a reação de Logan. Preferiram não intervir, deixando a situação agravar-se.
Um dia, quando cheguei à escola, não reparei no carro de Logan, que ainda estava estacionado em frente à entrada. Então, ouvi murmúrios entre os alunos.
Diziam que Logan tinha amarrado Maya a uma árvore, sem se aperceber da gravidade das suas ações, e, no entanto, desta vez, as coisas tinham ido longe demais. Não fazia ideia de quem Maya realmente era ou do que aconteceria a seguir.
Um dos vizinhos alertou a polícia.
O pai de Maya, agente do FBI, chegou ao local, resgatou a filha e notificou as autoridades.
O incidente rapidamente se espalhou pelo bairro.
A mãe de Logan tentou minimizar o incidente, chamando-lhe “apenas uma brincadeira de crianças”, mas as testemunhas alegaram que se tratou de um ato de ódio.
A polícia iniciou uma investigação e Logan foi suspenso da escola.
O menino compareceu no tribunal de menores, onde foi obrigado a submeter-se a terapia e a um programa de sensibilização racial.
Para Maya, embora a justiça tivesse sido feita, as feridas emocionais permaneceram.
Numa reunião com a vizinhança, David falou não só como agente do FBI, mas também como pai, profundamente afetado pela intolerância sofrida pela sua família.










